quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Carro oficial é usado em obra do comitê de Jackson em Imperatriz



Fotos e vídeos feitos por eleitores mostram um suposto crime eleitoral praticado pela campanha do candidato Jackson Lago (PDT).

Uma S-10, placas brancas HPO-0705, foi flagrada durante vários dias levando material de construção para o comitê do ex-governador em Imperatriz.

O carro é do Ministério da Saúde, do Serviço de Combate a Dengue, cedido à Prefeitura de Imperatriz, cujo prefeito, Sebastião Madeira (PSDB), é um dos principais cabo eleitorais do pedetista.

O imóvel – uma antiga pizzaria localizada na esquina da rua Dorgival Pinheiro com a rua Pará, no Centro de Imperatriz - pertence a um empresário de São Paulo, que comprou toda a quadra para montar uma galeria que se chamará Chic Center.

Foram vários dias de idas e vindas do veículo até a conclusão da obra. Na foto acima, a S-10 é flagrada com material de constução e até uma escada para facilitar o trabalho na obra.

Essa outra imagem mostra o comitê já concluído e pintado nas cores do PSDB de Sebastião Madeira – amarelo e vermelho. Na gravação abaixo vê-se o veículo parado em frente ao comitê sendo o material descarregado por vários trabalhadores.

Parece que a cassação não foi suficiente para prevenir Jackson Lago de abusos deste tipo. Foi por essa e por outras que ele acabou degolado pelo TSE ano passado.

fonte:http://www.blogdodecio.com.br/2010/08/10/carro-oficial-e-usado-em-obra-de-comite-de-jackson-em-imperatriz/

Como não se deve fazer política...


Amigos, navegando pela rede a procura da atual movimentação política de alguns partidos, achei esta interessante reportagem que mostra como é tratada a política no nosso estado, ai vai:

PHS E LIDERANÇAS JUVENÍS DE BALSAS DECLARAM APOIO A CANDIDATURA DE DEPUTADO STENIO REZENDE E DA GOVERANADORA ROSEANA SARNEY.


Balsas - MA: Em reunaião com a Vice - Prefeita de Balsas Dra: Lilizinha Martins ocorrida na ultima segunda feira 21 de junho, a executiva do Partido Humanista da Solidariedade - PHS e Lideranças Juvenís local, declararam apoio a candidatura do Deputado Estadual Stenio Rezende e da Governadora Roseana Sarney e demais candidatos do grupo que iram concorrer alguma vaga pro Congreso Nacional.

Na reunião ficou acertado todas as condições que o grupo pediu. dentre as reivindicações está o apoio há candidatura de Arnaldo Gomes ( Sec. Adj. da Juventude, Desporto e Lazer de Balsas),a vereador em 2012.

Dra: Lilizinha deixou claro que confia no grupo de juventude local como tambem no PHS, pois esta eleição de agora será muito importante para o processo eleitoral de 2012.

Agora é só encarar e correr pra campanha!!!!!!


Agora é comigo: É muito triste, ver os jovens (assim como eu) de balsas agirem desta maneira, não estou falando do apoio a Governadora Roseana Sarney e ao Cadidato a Deputado Stenio Rezende
, mas sim a maneira como as coisas são levadas, nas trocas de favores, com propostas de governo sempre ficando em segundo plano.





ROSEANA E A EDUCAÇÃO


Segundo dados do Ipea, em 2002, quando Roseana deixou o governo, o Maranhão apresentava a seguinte situação:

*Para alcançar a média nacional de acesso ao Ensino Superior, o estado levaria 50 anos;
*Menos de 3% da população maranhense tinha acesso ao Ensino Superior (No Brasil, o percentual era de 9%);
*Para atingir a média nacional de acesso ao Ensino Fundamental, o Maranhão levaria 17 anos;

Ausência de educação favorece manipulação

Esses dados mostram que, quanto menor o nível de escolaridade, mais vulnerável fica o eleitor, podendo facilmente ser manipulado no seu direito à escolha livre do voto. As populações mais sujeitas às distorções de informações e manipulação de opiniões são as que possuem menor escolaridade. Com 40 anos de domínio Sarney no Maranhão, sob a liderança de um ex-presidente da República, intelectual da Academia Brasileira de Letras (ABL), o contingente de analfabetos e semi-analfabetos não pode ser obra do acaso. O retrato da baixa taxa de escolaridade aliada ao voto Sarney ganha contornos mais evidentes com a presença forte do maior sistema de comunicação do Estado, de propriedade da família Sarney.

Tempo de atraso

Os sete anos do governo Roseana Sarney ajudaram a construir um dos estados mais pobres e com o menor nível de escolaridade do país. Em 1999, após quatro anos de administração de Roseana, o estado tinha 66,1% dos seus habitantes classificados como pobres ou indigentes. E, segundo disse Roseana, em revista de circulação nacional, "esse quadro é fruto de uma história que não muda de uma hora para outra".
Dados do Ipea revelam que em 2000, 28,8% da população maranhense com mais de 15 anos era analfabeta. Percentual que representava a terceira maior taxa do país, ficando atrás apenas de Alagoas e Piauí. Se
continuasse na mesma velocidade de crescimento, o Maranhão precisaria de 17 anos para se equiparar à taxa brasileira.
Possuía também, a menor taxa de escolaridade média do país, apenas 3,6%, enquanto o percentual do Brasil era de 5,7%. Nesse mesmo período, o estado possuía 59,2% de sua população com apenas um ano de escolaridade. E cerca de 40% das crianças com 10 anos permaneciam analfabetas. Em Santa Catarina, apenas 2% das crianças nessa mesma faixa etária não eram alfabetizadas.
Ao sair do governo, em 2002, Roseana Sarney deixou uma taxa de analfabetismo de 23,8%. Em 2004, a taxa diminuiu para 21,82%. Se depender do nível de escolaridade da maioria dos maranhenses, o senador José Sarney, dono da cadeira 38 da ABL, dificilmente, será considerado um best seller em sua terra natal. "As letras no Maranhão dão título de nobreza e brasões de prestar", disse Sarney em seu discurso de posse na ABL. Mas para a maioria dos maranhenses, os únicos "Maribondos de Fogo" são os insetos noturnos das casas de palhas.
Outros indicadores mostram que, enquanto no Brasil 19% dos alunos tinham acesso a laboratórios, no Maranhão esse índice baixa para 3%. Apenas 25% dos estudantes estavam matriculados em escolas com bibliotecas.
Outra deficiência da educação do governo Roseana diz respeito à qualificação de professores, fundamental para o aprendizado dos alunos. Em 2002, a taxa de qualificação docente era menor que a média do Nordeste e do Brasil e apenas 13% dos docentes da rede estadual tinham nível superior. No Brasil essa taxa sobe para 55%. A valorização do professor também foi esquecida. Durante os 7 anos de administração da atual senadora, a categoria recebeu apenas 53,6% de aumento. Nos 4 anos do atual governo, o reajuste foi de 65,3%.

Telensino, Um crime contra a educação

O governo de Roseana foi responsável, também, pela maior distorção idade série. Em 1999, a defasagem era de 70%. Em 2001, após a implantação do teleensino em 2000, essa defasagem chegava a 74%. O projeto "Viva Educação", que chegou com a promessa de reverter os índices educacionais negativos, só aumentou o fosso na educação
pública.
Mais de 120 mil jovens passaram pelo telensino. O projeto achatava em apenas 15 meses todo os três níveis do ensino médio, feito regularmente em três anos. E sem contar que um único professor ensinava oito disciplinas: matemática, português, química, física, biologia, história, geografia e inglês.
O programa custou aos cofres do estado mais de R$ 140 milhões. Somente o convênio celebrado entre governo e MEC (Ministério da Educação) foi de R$ 12,8 milhões. Deste valor, mais de R$ 9, 5 milhões não foram comprovados ao MEC. Dos 116 municípios conveniados para recebimento dos kits do telensino, em apenas seis cidades a meta foi cumprida.
"Eles nos substituíram por televisões. Eu sou professora e me senti muito prejudicada. Além do mais, a qualidade do ensino era péssima. Ninguém aprendeu nada nesse período", declarou a professora Raimunda Costa Carvalho.
Quem também aponta as falhas do telensino é a professora Fátima Sá. "Aquilo (o telensino) foi um grande engano. Uma falta de respeito tanto com os alunos quanto com os professores. Eles menosprezaram a nossa importância na formação dos futuros cidadãos", comenta.
A secretária Maria Helena Ribeiro Alves fez o telensino e se arrepende. "Pensei que isso era uma boa para mim, que estava atrasada nos estudos, mas saí do 2º grau sem saber nada. Tive que fazer um supletivo depois".